Por Lucas Bueno
A torcida do São Paulo há tempos pedia aos jogadores tricolores que jogassem com raça. Na fase de classificação vimos um time lento, pesado e com pouca criatividade. Mas nas duas últimas rodadas do Paulistinha, contra Botafogo e Santo André, um fio de esperança renasceu para os são paulinos, e esse tinha nome, Marlos. A velocidade e criatividade foram incorporadas ao time da capital. Porém, esse futebol “ofensivo” mostrado pelo São Paulo seria confrontado nas semifinais pelo legítimo futebol arte, dos meninos da Vila.
Antes do confronto, torcedores santistas estavam otimistas em relação a sua equipe. E não era para ser diferente! Já os são paulinos receosos com algum novo show do Santos. Mas, lá no fundo, confiavam em um resultado positivo em casa.
Com mais de 38 mil torcedores no Morumbi, o clássico prometia muitos gols, porque os moleques da Vila não saem de campo sem ferir o adversário pelo menos uma vez. Nos prognósticos antes do jogo, muitos jornalistas diziam que as chances que o São Paulo tinha para vencer a semifinal era por ser um time experiente, acostumado a decisões, tricampeão brasileiro.
Resultado do jogo 3 a 2 para o time da Baixada, resultado comum na realidade atual. Mas o que fez os torcedores tricolores apoiarem o time como ainda não fizera neste ano, foi a raça empregada pelos jogadores no segundo tempo da partida. Com um jogador a menos, o São Paulo buscou um resultado adverso de 2 a 0, conseguindo o empate. A vibração vista pelos torcedores presentes no Morumbi ou assistindo pela TV, trouxe motivação. A esperança que faltava para tricolores acreditarem que a Libertadores não é um sonho impossível retornou. A receita de um time com experiência, criatividade e raça, aliado aos seus torcedores dá certo. Lembremos a Libertadores de 2005. É esperar para ver!
Eai Lucas! muito bom o texto cara, parabéns! sorte aí no blog =)
ResponderExcluirAbraços cara!
Realmente, não dá pra negar a mudança de atitude da equipe são-paulina no primeiro confronto da semi-final, principalmente após a expulsão do promissor Marlos. Talvez esse seja o fio de esperança restante à torcida tricolor no que diz respeito ao Paulistão, sendo bastante realista.
ResponderExcluirDiretoria e elenco afirmam que nada está decidido ainda e, de fato, não está. Mas que as coisas não ficaram nada boas para o São Paulo, ah, isso ninguém nega. Mais pelo fato do ótimo futebol que vem sendo apresentado pelos meninos da Vila do que por qualquer deficiência tática ou técnica do plantel são-paulino.
Aliás, se o Palmeiras, com todas as atribulações pelas quais passou no decorrer do campeonato, conseguiu a proeza de bater o Santos em plena Vila Belmiro - um placar de apenas um gol de diferença, é bem verdade - não é o São Paulo também capaz de derrotar o time da baixada jogando fora de casa? O time da capital, por ter apresentado maior estabilidade e preparo psicológico que a equipe do Palestra ao longo de toda a competição, e por possuir um elenco inegavelmente mais qualificado, pode sim obter a tão sonhada vitória por dois gols de diferença na Vila. Mas, ao contrário do que se passa nas cabeças dos jogadores e do presidente do São Paulo, nem o torcedor tricolor mais otimista acredita cem por cento no triunfo do time do Morumbi.
Que essa mudança de atitude dos jogadores também prevaleça na Libertadores, pois, igualando na raça com nossos hermanos, nosso futebol quase sempre é superior.